O Brasil inicia luto nacional de três dias nesta sexta-feira pela morte, aos 82 anos, na quinta-feira, do Rei Pelé, considerado o melhor jogador de futebol de todos os tempos e lamentado em todo o planeta.
Depois da morte de Isabel II em setembro, é outra grande figura do século XX que desaparece em 2022, suscitando reações do mundo do futebol, mas também muito mais além, da política ou até da cultura.
A saúde de Pelé, único jogador da história a ter conquistado três edições da Copa do Mundo (1958, 1962, 1970), vinha fraquejando há vários meses: ele lutava contra um câncer de cólon e havia sido internado no final de novembro em São Paulo, em plena Copa do Mundo no Qatar.
Amamos você até o infinito, descanse em paz: é com essas palavras, publicadas no Instagram, que uma de suas filhas, Kely Nascimento, anunciou a morte do brasileiro mais famoso da história, cercada por vários membros de sua família por alguns dias no hospital Albert-Einstein, em São Paulo.
Poucas horas depois, um decreto anunciava luto oficial de três dias, em sinal de respeito pela morte de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.
Um velório, aberto ao público, acontecerá na segunda-feira e durará 24 horas, no estádio do Santos FC, clube onde o eterno camisa 10 brilhou de 1956 a 1974.
Já o enterro desta terça-feira acontecerá na intimidade da família, após cortejo seguindo o caixão pelas ruas de Santos, cidade portuária a 80 quilômetros de São Paulo que decretou luto de sete dias.
Em frente ao hospital paulista onde morreu “O Rei”, torcedores ergueram uma faixa com os dizeres: “Eterno Rei Pelé”. No Rio de Janeiro, o Cristo Redentor do Corcovado, monumento emblemático que domina a baía, foi iluminado em homenagem a Pelé, assim como o mítico estádio do Maracanã.