Quarenta e oito times, três países anfitriões e potencialmente mais de 100 jogos.
Depois de realizar com sucesso a Copa do Mundo mais compacta da história, a FIFA agora se prepara para organizar a maior.
A poeira mal havia baixado na final da Copa do Mundo de domingo antes que as atenções se voltassem para a figura gigantesca de 2026 aparecendo no horizonte.
Pela primeira vez, o maior torneio do futebol será realizado em três países-sede – Estados Unidos, Canadá e México.
O torneio terá uma expansão notável para 48 times, acima do atual formato de 32 times que está em vigor desde 1998, e dobrará o número de times que participaram da última Copa do Mundo realizada em solo americano ou mexicano.
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A competição ampliada representa um triunfo para o presidente da FIFA, Gianni Infantino, que fez da expansão da Copa do Mundo uma prioridade depois de assumir o cargo de supremo do futebol mundial em 2016.
O aumento de 16 times marca a maior expansão na evolução da Copa do Mundo.
De 13 equipes no torneio inaugural em 1930, as finais continuaram sendo um evento de 16 equipes de 1934 a 1978, antes de aumentar para 24 em 1982.
Os maiores beneficiários da expansão para 48 equipes serão a África e a Ásia.
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Sob o novo formato, a África receberá nove vagas de qualificação para as finais (em comparação com cinco anteriormente), enquanto a Ásia quase dobrará para oito (de 4,5 vagas).
A Oceania, tradicionalmente forçada a competir por uma vaga na Copa do Mundo por meio de um playoff, receberá uma vaga de qualificação automática.
Neste novo modelo da fifa, algumas selecções terão maiores oportunidades de se qualificar e esperemos que até lá, Angola esteja dentro destas.